quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Carro, pra que te quero?


Falar do trânsito em São João da Boa Vista, pra mim, é mais problemático do que falar sobre os engarrafamentos intermináveis em São Paulo. Já presenciei os dois e, sempre que afirmo o que direi agora, ninguém acredita ou confia em mim. Mas, sim, dirigir em São Paulo é muito, mas muito melhor do que aqui no interiorrrr.
Por quê?
Simples.
Lá na capital do estado, se você fizer qualquer besteirinha, por mais leve e rápida que seja, a pessoa que está perto já vai buzinar. E o que você faz? Se toca e corrige a porcaria que estava fazendo. Aqui não funciona assim. As pessoas (sem generalizar, sempre) já saem de casa com o intuito de “passear de carro”. Parece que ninguém tem pressa, ninguém se preocupa em sinalizar que vai virar, estacionar, entrar em garagem... Simplesmente andam, lentamente.
Já cheguei a presenciar pessoas em ruas vazias, sem ninguém impedindo que eles andassem na frente, a menos de 20km por hora! Em uma rua reta! Vazia! Propícia pra uma corridinha. Ok, não precisa sair por aí achando que está de Batmóvel, mas também não é pra ficar segurando o seu coleguinha do carro de trás, ele pode estar com pressa.
E não é que eu tenho pressa. Muitas vezes eu apenas estou indo pra casa de algum parente, ao supermercado ou qualquer outro destino que não me obriga a ter pressa. Mas não é só por isso que vou ficar tartarugando pelas ruas da cidade. Não tá certo! Ainda mais se não é horário de pico.
Além do mais, sanjoanense demora pra sair dos semáforos quando eles abrem, demora pra fazer baliza (quando preza por fazê-la) e não sinaliza quando vai entrar em uma vaga, não dá passagem mesmo sabendo que vão permanecer no trânsito de qualquer maneira, andam no meio da rua quando dá pra fazer fila dupla... Enfim. Já deu pra notar que é mais fácil sair a pé do que tentar se aventurar de carro por aí.
Termino meu desabafo veicular com um pedido: Por favor, departamento de trânsito da cidade, faça ser multa andar a menos de 20 km/h em ruas livres, por favor.
Obrigada. 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Movimento Contra as Guitarras Quebradas


Movimento Contra as Guitarras Quebradas

Saiu ontem no Fantástico, em jornais e em praticamente todas os veículos e redes sociais pela internet afora o caso do Gustavo Lima Heavy Metal, que quebrou uma guitarra no palco e os estilhaços atingiram e machucaram uma menina de 10 anos.

Eu sempre tive uma opinião muito negativa a respeito dos músicos que quebram seus instrumentos no palco, seja lá de qual gênero musical eles forem.

Primeiro porque muitas pessoas que vão a esses shows têm bandas cover, ou tocam algum instrumento que, em grande parte dos casos, eles suaram pra conseguir comprar. A “guitarra (ou baixo, ou qualquer outro instrumento) dos sonhos” custou a chegar e eles a tratam como filha. Aí chega um músico enfurecido (ou fazendo graça, na minha opinião) e atira seu meio de vida no chão, a troco de nada, só pelo puro prazer de estilhaçar o instrumento.

É claro, ele pode fazer isso. Quantos outros iguais ou melhores que esse estarão guardados em sua residência/estúdio/qualquer outro lugar? Vários. Você acha que uma guitarrinha fará grande diferença na vida desse artista? Não. Será a tarefa mais fácil do mundo comprar outra igual, caso ele sinta saudades daquela em particular.

Agora, já que quer se desfazer do instrumento, por que não doa-lo pra alguém, joga-lo (inteiro) para a platéia, autografar e fazer um leilão ou qualquer outra atitude que valorize ou favoreça outro (ou outros)? Porque o cara que está no palco pode ser rico, mas os pobres coitados que, se conseguem, tocam em bares noite afora poderiam gastar um dinheiro a menos conseguindo essa guitarra “de presente” em um show.

E os pedaços não machucariam ninguém. Que tal?